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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Prefeitos são acusados de pretensas irregularidades com base em informações do “Sagres”



Os dados da contabilização efetuada pelas administrações publicados na internet através do Sagres, que possibilita o controle social ao disponibilizar as principais informações relativas à gestão pública fornecidas pelos respectivos gestores, tem servido de base para denúncias de pretensas irregularidades cometidas por prefeitos da região. As últimas atingem os prefeitos de Ingá e Itabaiana, no vale do Paraíba, acusados de irregularidade na contratação de auxiliares e superfaturamento nos preços de serviços, respectivamente.

No município de Ingá, o vereador Alex (PMDB), ao fazer pesquisa no Sagres, descobriu que o prefeito Manoel da Lenha nomeou o empresário Marklyton da Silva Holmes, “que reside nos Estados Unidos”, conforme constatou o edil. ““Eu fiquei mais indignado com o cargo que o empresário ocupa, ou seja, o cargo de Diretor de Departamento de Assistência Social”, disse o vereador.

Contatado pela reportagem, o Secretário de Turismo de Ingá, Walter Mário Goes, afirmou que a denúncia do vereador não procede. “O  Marklinton é realmente nosso funcionário e ocupa uma diretoria social; já o Marklinton do endereço descoberto pelo vereador nos Estados Unidos é o seu filho que tem o mesmo nome”, esclareceu.

SUPERFATURAMENTO

Em Itabaiana, de acordo com denúncias de blogueiros, com base em dados do programa Sagres, do Tribunal de Contas do Estado, a administração pública gastou quase oito mil reais na criação da logomarca da gestão de Antonio Carlos Júnior, serviço efetuado pela RPG Comunicação Social e Mercadológica, empresa situada  na Avenida Maximiano Figueiredo, 36 – sala 101 e 102, em João Pessoa. Na mesma linha de despesas, consta que o município gastou seis mil reais com a confecção de adesivos.

Contatado pela reportagem, o assessor de imprensa da Prefeitura respondeu às acusações afirmando que houve um erro no registro contábil, pois os gastos não foram com adesivos e sim com a produção e impressão de folders e folhetos para os diversos departamentos da Prefeitura, e que o pagamento à produtora corresponde a campanha publicitária do Executivo como um todo, e não apenas na confecção de logomarca. Ele afirmou ainda que o prefeito Antonio Carlos Melo Júnior irá convocar a imprensa para esclarecer estas “denúncias infundadas”, conforme frisou.

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