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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Deputado acusa governo de negligência e incompetência na gestão do hospital de Itabaiana



O deputado estadual Trócolli Júnior acusou o governo da Paraíba de negligência e incompetência pelo sucateamento do Hospital Regional de Itabaiana. Segundo o parlamentar, o hospital, construído pelo ex-governador José Maranhão, foi equipado com aparelhos de última geração, alguns importados da Alemanha, para atender mais de 120 mil pessoas. “Menos de três anos depois, o hospital está sem condições de fazer um simples curativo, porque lá falta de gaze a fio de sutura, de papel higiênico a desinfetante”, disse Trócolli.

A denúncia foi feita em uma emissora de rádio de João Pessoa no dia 20 de novembro, quarta-feira. Ele informou ainda que o hospital de Itabaiana possui mais de cem leitos, muitos deles manejados por controle remoto, “mas que não podem acolher pacientes com decência e conforto porque sequer dispõem de roupa de cama (limpa ou nova) em quantidade suficiente para cobri-los”. O deputado disse ainda que o hospital há muito suspendeu as cirurgias eletivas e, mais recentemente, até mesmo os partos cesarianos.

Presente no estúdio da rádio no momento da denúncia, o Secretário de Saúde do Estado, Waldson de Souza, não rebateu as acusações de Trócolli Júnior, limitando-se a informar que tenta resolver a questão dos anestesistas, sem os quais não há como fazer as cirurgias que o HRI já não faz.

O Hospital Regional Sebastião Rodrigues de Melo foi inaugurado em 26 de junho de 2010 pelo então governador José Maranhão, que na ocasião afirmou: “os hospitais construídos com recursos públicos devem ter o padrão de qualidade igual ou mesmo superior aos hospitais particulares, porque os cidadãos que pagam impostos merecem respeito e atendimento digno na rede hospitalar do Estado”. Presente ao ato de inauguração, o atual prefeito de Itabaiana, Antonio Carlos de Melo Júnior, disse que o Hospital teve sua pedra fundamental colocada em 1999, quando ele exercia o cargo de prefeito da cidade, tendo assinado com José Maranhão o convênio para que aquela obra fosse executada. Três anos depois, o hospital junta-se ao filantrópico Hospital e Maternidade São Vicente de Paulo na cadeia de equipamentos públicos de saúde sucateados e quase sem serventia para a população, que precisa pedir favores a particulares para transporte de pacientes a João Pessoa e Campina Grande, já que os dois hospitais da cidade não dispõem de ambulâncias.


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