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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Maioria dos prefeitos do vale do Paraíba têm avaliação negativa nos 500 dias de gestão

Hoje, 15 de maio, os prefeitos paraibanos eleitos em 2012 completam 500 dias desde a posse, mas as populações da maioria das cidades não têm o que comemorar.  Muitos desses municípios vivem um momento de crise, sobretudo, na saúde pública, educação e ausência de obras estruturantes. Os prefeitos que não conseguem boa performance colocam parte da culpa, geralmente, na gestão anterior.

No vale do Paraíba, a gestão do prefeito de Itabaiana, Antonio Carlos Melo Júnior, é a mais mal avaliada pela opinião pública. Numa enquete política em aplicativo da internet, a avaliação da gestão de Antonio Carlos tem reprovação (ruim e péssimo) de 70%. Apesar da marca da mudança com a qual sagrou-se vencedor nas urnas em 2012, agora a gestão de Antonio Carlos é considerada igual ou inferior à da antecessora, Dida Moreira. “Minha avaliação é que o atual gestor de Itabaiana fez muito pouco pela cidade nesses 500 dias; fechou a Policlínica e não cumpriu quase nada do que prometeu na campanha”, afirmou o professor Alexandro Mendes, citando o setor de saúde como um dos mais sofríveis na administração de Antonio Carlos. “O PSF de Campo Grande tem uma placa anunciando reforma desde o ano passado e nada foi feito”, denuncia o professor.

Nesses 500 dias de administração, a grande maioria das cidades não puderam apresentar obras para suas populações. Muitos prefeitos reclamam da penúria de seus orçamentos, com constante movimentação em Brasília para garantir recursos que amenizem a situação de suas populações, quase sempre carentes e vítimas das intempéries do clima e das crises econômicas.

Nos quatro últimos anos, a perda de receita encontrou motivação na redução da atividade econômica e na decisão do governo federal de promover a desoneração do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), imposto que compõe o Fundo destinado às prefeituras. A receita do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) chega a representar mais de 80% dos recursos de alguns municípios. 

Os gestores municipais pedem a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) – 9/2013 – que propõe aumentar em 2% o repasse do FPM e argumentam que essa mudança representaria um acréscimo de R$ 6,9 bilhões em suas receitas, aliviando as dificuldades para pagar contas.

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