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domingo, 3 de janeiro de 2016

Entidades do terceiro setor realizam parceria para recuperar espaço cultural em Itabaiana

Acadêmicos e membros da Sociedade Amigos da Rainha reunidos no galpão

A Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba e a Academia de Cordel do Vale do Paraíba promoveram reunião neste sábado, 02 de janeiro, no Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, com o objetivo de formalizar convênio de cooperação para a completa restauração do espaço de um antigo moinho, onde funcionarão oficinas de teatro, canto, dança, cordel, saraus, palestras, cordelteca, centro de produção de folhetos, loja de produtos culturais, artesanatos, livros e auditório, além de biblioteca.
As duas entidades deverão funcionar no local, cuja inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2016. Os serviços de recuperação do galpão já foram iniciados, com recursos próprios da Sociedade Amigos da Rainha, através de colaboração de sócios e do comércio local. “Pretendemos elaborar projeto para levantar recursos suficientes para colocar em funcionamento o espaço cultural, fortalecendo as parcerias com outras entidades locais que trabalham na área da cultura, como a Associação Memória Viva”, afirmou Sander Lee, Presidente da Academia de Cordel.
O Secretário de Cultura do Estado, Lau Siqueira, vem apoiando a ocupação do espaço pelas entidades locais, prometendo empenho para alocar recursos para a implantação do Espaço Cultural em Itabaiana. “Um centro cultural em Itabaiana permitiria um fluxo mais intenso da produção regional e aumentaria as possibilidades de intercâmbio. Isso está entre as nossas prioridades”, asseverou Siqueira.
O Secretário Siqueira elogiou o trabalho realizado pela Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba, através do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar. “O Ponto de Cultura Cantiga de Ninar resume um pouco o que significa para mim a cultura enquanto política social, pois tem servido de suporte até mesmo para ações do Conselho Tutelar. É uma instituição da sociedade civil que tem administrado com sensibilidade para intervir na realidade, nos efeitos da vulnerabilidade social de amplos setores.  Além da preocupação com a memória, com a formação, há um senso ético estabelecido que é o princípio de tudo”, afirmou ele.


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