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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Comissão de Direitos Humanos da PB constata superlotação na cadeia de Pilar

Uma visita feita pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba (CEDH-PB) constatou que a cadeia pública da cidade de Pilar, no Brejo paraibano, está superlotada. Segundo o conselho, o local tem apenas quatro celas e abriga 53 pessoas. Durante a visita, foram ouvidos relatos de falta de água potável, ausência de assistência médica, ameaças e até tiros no interior das celas.

A visita ocorreu no dia 21 de junho deste ano, mas as informações só foram divulgadas em 8 de julho. De acordo com o relatório da visita do CEDH, a Cadeia Pública de Pilar foi reinaugurada em setembro de 2015, após reforma nas instalações, mas já apresenta desgastes na parte externa.
Das quatro celas, a única que não está superlotada é a utilizada para abrigar quatro albergados. As outras três abrigam presos de Pilar, Sapé, Cabedelo, Gurinhém e Bayeux.

Segundo a comissão, as camas não são suficientes para todos os internos, fazendo com que alguns dele se acomodem no chão. Alguns chegam a dormir na entrada do banheiro da cela, conforme o relatório. Durante a visita, os presos relataram maus tratos e retardo na entrada de familiares, que estaria provocando uma redução no tempo de visita.

Ainda conforme o relatório da comissão, não existe água potável na cidade e a água das torneiras é oriunda do Rio Paraíba, sendo necessário que familiares levem água para o consumo humano dos presos. Depois de fazer a visita e elaborar um relatório, a comissão dos Direitos Humanos emitiu uma lista de recomendações, em relação aos problemas encontrados, além de exigir respostas do órgãos competentes no prazo de 30 dias.

G1


 

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