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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Academia de Cordel pleiteia prédio histórico para instalar sede em Itabaiana

Prédio da União está praticamente abandonado

Itabaiana, Lúcio Flávio Costa, tratando de um espaço físico permanente para as atividades da associação dos poetas, recaindo a solicitação no prédio da antiga União dos Artistas e Operários que se encontra praticamente abandonado. Através do seu presidente, Sander Lee, a Academia justifica a necessidade de um espaço físico “para instalação de uma sede da entidade com sua cordelteca e estrutura mínima destinada a resgatar e divulgar a memória de nossos poetas, incentivando o público com a realização de oficinas e outras atividades.” A solicitação do espaço físico também já foi realizada através da indicação do vereador Ubiratan Correia, na primeira sessão deste ano.
A União dos Artistas e Operários de Itabaiana tem seu patrimônio, a sede no centro da cidade, entregue à Prefeitura em comodato, onde funcionava o Telecentro e atualmente abriga arquivo morto da própria prefeitura. “Sem querer fazer jogo de palavras, é necessário que não se deixe morrer aquele ambiente que foi salão de festas, escola, teatro e palco de muitas tertúlias literárias e artísticas, abrigando bandas de música e tantas outras atividades culturais”, disse Sander Lee.

A Academia de Cordel do Vale do Paraíba planeja vários projetos, entre eles uma biblioteca, o projeto “Confraria da Poesia”, atividades como o “Cordel do Fogo Apagado” e oficinas de cordel para estudantes das escolas da rede pública, além de montagem de uma central de produção gráfica para lançar os trabalhos dos cordelistas. “Tudo isso depende de espaço físico para acontecer, e nada melhor do que preservar o patrimônio histórico da cidade, a sede da União dos Artistas e Operários, com uma entidade cultural respeitável e produtiva”, finalizou o Presidente da Academia.

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